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A CADA DIA UM HINO E HISTÓRIA

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quarta-feira, 7 de março de 2018

053-A esperança da igreja

053-A esperança da igreja

"Louvai ao SENHOR.
O minha alma, louva ao SENHOR."
(Salmos 146:1)

Letra: Charles Wesley - Psalms and Hymns, 1743
Música: Stella (Hemy). Muitos afirmam tratar-se
de uma melodia tradiconal inglesa. Outros atribuem
a melodia à Henri F. Hemy.
Tradução: Henry Maxwell Wright (H.M.W.)


A ESPERANÇA DA IGREJA
(Versão 1)
MY SOUL, INSPIRED WITH SACRED LOVE
1
Até que volte o Salvador,
Cercando a mesa do Senhor,
A Ceia vimos celebrar,
De Cristo, a morte anunciar,
E com humilde devoção,
Render a Deus adoração.

2
Até que volte o Salvador,
Aqui mostremos Seu amor;
Com viva fá e gratidão,
Participemos deste pão,
Obedientes a Jesus,
Lembrando assim a Sua cruz!

3
Até que volte o Salvador,
Bebendo o cálice do Senhor,
Seu nome queremos bendizer,
E mais e mais engrandecer,
O sangue que Ele derramou,
O sangue que nos resgatou!

4
Se duras são as provações,
Se fortes as perseguições,
Se as lutas fazem-se sentir,
E custa-nos as resistir,
Não nos deixemos perturbar:
São só até Jesus voltar!

5
Bem prontos para O receber,
Devemos sempre aqui viver;
O tempo foge, o dia vem,
A glória esperamos além,
Pois trabalhemos, com fervor,
Até que volte o Salvador.
1.
My soul, inspired with sacred love,
The Lord thy God delight to praise;
His gifts I will for Him improve,
To Him devote my happy days;
To Him my thanks and praises give,
And only for His glory live.

2.
Long as my God shall lend me breath,
My every pulse shall beat for Him;
And when my voice is lost in death,
My spirit shall resume the theme.
The gracious theme, for ever new,
Through all eternity pursue.

3.
Soon as the breath of man expires,
Again he to his earth shall turn;
Where then are all his vain desires,
His love and hate, esteem and scorn?
All, all at that last gasp are o’er,
He falls to rise on earth no more.

4.
He, then, is blest, and only he,
Whose hope is in the Lord his God,
Who can to Him for succor flee,
That spread the earth and Heaven abroad;
That still the universe sustains,
And Lord of His creation reigns.

5.
True to His everlasting Word,
He loves the injured to redress:
Poor helpless souls the bounteous Lord
Relieves, and fills with plenteousness:
He sets the mournful prisoners free,
He bids the blind their Savior see.

6.
The Lord thy God, O Sion, reigns,
Supreme in mercy as in power,
The endless theme of heavenly strains,
When time and death shall be no more:
And all eternity shall prove
Too short to utter all His love.
(Versão 2)

BEHOLD, WHAT WONDROUS LOVE AND GRACE

Words: William Sanders, in Collection of Hymns for Camp Meetings, 1821
Music: Stella (Hemy), variously described as a traditional English melody,
or attributed to Henri F. Hemy

1.
Behold, what wondrous love and grace!
When we were wretched and undone,
To save our ruined, helpless race,
The Father gave His only Son!
Of twice ten thousand gifts divine,
No gift like this could ever shine.

2.
Jesus, to save us from our fall,
Was made incarnate here below;
This was the greatest gift of all—
Heaven could no greater gift bestow:
On Him alone our sins were laid;
He died, and now the ransom’s paid.

3.
O gift of love unspeakable!
O gift of mercy all divine!
We once were slaves of death and hell,
But now we in His image shine.
For other gifts our songs we raise,
But this demands our highest praise.

4.
Praise shall employ these tongues of ours
Till we, with all the hosts above,
Extol His Name with nobler powers,
Lost in the ocean of His love:
While angel choirs with wonder gaze,
We’ll fill the heavens with shouts of praise.

terça-feira, 6 de março de 2018

052 Tudo está bem

Pelo amor de Deus bendito,
Vai tudo bem!
Seu amor é infinito:
Tudo está bem!
Esse amor nos tem provado.
Em Seu Filho muito amado,
Que, por nós, foi imolado.
Sim, sim, 'stá bem!

Cristo, agora, o cetro empunha:
Vai tudo bem!
Quem morreu é quem governa:
Tudo está bem!
Seu amor é imutável,
Seu poder inabalável,
Seu cuidado é incansável,
Sim, sim, 'stá bem!

A fé canta na tristeza:
Vai tudo bem!
Canta, sim, e com firmeza:
Tudo está bem!
Pois se Deus é quem nos guia,
Ternamente nos vigia,
Com bondade, noite e dia.
Sim, sim, até bem!

Por caminhos escabrosos,
Vai tudo bem!
Ou por mares tormentosos,
Tudo está bem!
A Jesus tudo obedece;
Sempre o mesmo permanece!
Nem um só dos Seus esquece!
Sim, sim, afã bem!

Quer na vida, quer na morte,
Vai tudo bem!
Quão feliz é nossa sorte!
Tudo está bem!
Pelo sangue resgatados,
E do mundo separados.
Sempre por Jesus guardados.
Sim, sim, 'stá bem!

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segunda-feira, 5 de março de 2018

051 - Adoração Reconhecida

Ó minh'alma, sem demora,
Ergue-te para entoar,
Os louvores do teu Cristo,
E Seu nome celebrar!
P'ra remir-te, p'ra remir-te,
Sua vida Ele quis dar!

2
Minha condição tão triste
Conheceu meu Salvador;
Que dos céus desceu à terra,
Para ser meu Redentor!
Oh! Quão grande! Oh! Quão grande!
E o amor de meu Senhor!

3
Condenado, justamente,
Que podia eu fazer,
Dessa pena p'ra livrar-me,
O perdão p'ra merecer?
O Seu sangue, o Seu sangue,
Quis Jesus por mim verter!

4
Com meus crimes carregado,
Lá na cruz, em meu lugar,
Foi Jesus crucificado,
A minh'alma pra salvar;
Vinde todos! Vinde todos,
Já comigo, O adorar!

domingo, 4 de março de 2018

050 - Sempre Fiéis

Sempre fiéis, sim, a Ti, nós seremos,
Por Tua graça, á Cristo, Senhor!
Sempre fiéis, sim, por Ti lutaremos.
Sob Teu pendão, á Jesus, Salvador!

Sempre fiéis, irmãos! Irmãos sejamos.
Sempre fiéis a Crista Jesus.
Que até à morte, por nós prosseguiu,
E libertou-nos, morrendo na cruz!

Por Ti viver, ó bendito Cordeiro,
Quem não deseja - se Te conhecer?
Quem, que se diga cristão verdadeiro,
Pronto não 'steja, por Ti a sofrer?

Mas, Salvador, quão fraquinhos nós somos,
Como podemos deixar de cair,
Se por Ti mesmo guardados não formos?
Quem, té à morte, Te pode seguir?

Sempre fiéis, sim, mesmo até à morte!
Sempre fiéis - Tomemos a cruz!
Eis a divisa que a nós nos pertence,
Aos libertados por Cristo Jesus!

sábado, 3 de março de 2018

049 - Aleluia! Já creio

Deus tem prometido a salvação dar.
A quem em Seu Filho Jesus confiar.

Aleluia! Já creio em Cr!sto Jesus.
E salvo já estou, pelo sangue da cruz!

Foi tal Seu amor, que me substituiu,
E sobre o Calvário, minh'alma remiu!

Não posso jamais desse amor duvidar;
Não posso senão aos Seus pés me prostrar.

E, quando, na glória, eu vir meu bom Rei,
Com todos os santos ali cantarei.

sexta-feira, 2 de março de 2018

048-O dia do triunfo de Jesus

048-O dia do triunfo de Jesus

"E vi os mortos, grandes e pequenos,
que estavam diante de Deus,
e abriram-se os livros"
(Apocalipse 20:12)

Letra e Música: James M. Black
Tradução: Henry Maxwell Wright (H.M.W.)

O DIA DO TRIUNFO DE JESUSWHEN THE ROLL IS CALLED UP YONDER
1
Quando lá do céu descendo,
para os Seus, Jesus voltar,
E o clarim de Deus a todos proclamar,
Que chegou o grande dia
do triunfar do meu Rei,
Eu, por Sua imensa graça, lá estarei.

Côro
Quando enfim, chegar o dia
Do triunfar do meu Rei,
Quando enfim, chegar o dia,
Pela graça de Jesus eu lá estarei!


2
Nesse dia, quando os mortos
hão de a voz de Cristo ouvir,
E dos seus sepulcros hão de ressurgir,
Os remidos reunidos,
logo aclamarão seu Rei,
Eu, por Sua imensa graça, lá estarei.

3
Pelo mundo, rejeitado
foi Jesus, meu Salvador.
Desprezaram, insultaram meu Senhor,
Mas, faustoso, vem o dia
do triunfar do meu Rei,
Eu, por Sua imensa graça, lá estarei.

4
Em mim mesmo, nada tenho
em que possa confiar,
Mas Jesus morreu na cruz p'ra me salvar;
Tão somente nEle espero,
sim, e sempre esperarei.
Pois, por Sua imensa graça, lá estarei.
1
When the trumpet of the Lord shall sound,
and time shall be no more,
And the morning breaks, eternal, bright and fair;
When the saved of earth shall gather
over on the other shore,
And the roll is called up yonder, I’ll be there.

Refrain
When the roll, is called up yon-der,
When the roll, is called up yon-der,
When the roll, is called up yon-der,
When the roll is called up yonder
I’ll be there.
2
On that bright and cloudless morning
when the dead in Christ shall rise,
And the glory of His resurrection share;
When His chosen ones shall gather
to their home beyond the skies,
And the roll is called up yonder, I’ll be there.


3
Let us labor for the Master
from the dawn till setting sun,
Let us talk of all His wondrous love and care;
Then when all of life is over,
and our work on earth is done,
And the roll is called up yonder, I’ll be there.









HISTÓRIA

James Black foi professor da Escola Dominical e presidente da juventude
numa igreja no Canadá, quando ele ainda era muito jovem.

Numa determinada oportunidade, durante um culto de consagração, quando cada membro respondia a chamada com um versículo bíblico, uma garota deixou de responder. Mais de duas vezes a chamada foi repetida, porém, não houve resposta. Este episódio foi tão marcante na vida do professor Black que ele não podia parar de pensar. Conhecia muito bem a garota, sua origem humilde, ele mesmo havia convidado a moça, para que frequentasse a igreja, pois sabia que seu pai gostava de gastar seu dinheiro com bebidas.

Quando voltou para casa o professor pensou como seria muito triste se nossos nomes fossem lidos no Livro da Vida do Cordeiro, lá no céu, e  não
estivéssemos presente. Ficou muito intrigado, pois não havia qualquer
cântico que pudesse expressar uma situação como aquela.

Quando chegou em casa, sua esposa percebeu que estava muito tenso e
perguntou qual era o problema, porém ele não respondeu. Foi quando ouviu
nitidamente dentro de si a frase:  "porque não faz, você mesmo"? Diante
disto, começou a escrever:

Quando lá do céu descendo, para os Seus, Jesus voltar,
E o clarim de Deus a todos proclamar,
Que chegou o grande dia do triunfar do meu Rei,
Eu, por Sua imensa graça, lá estarei.


Em menos de quinze minutos nasceu a melodia. Foi para o piano e tocou a
música, exatamente como a conhecemos hoje em dia, nota por nota. Nunca foi alterada.

quinta-feira, 1 de março de 2018

047-Rocha Eterna

047-Rocha Eterna

O SENHOR é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu libertador..."
(Salmos 18:2)

Letra : Augustus Montagne Toplady
Música: Thomas Hastings
Tradução: João Gomes da Rocha (J.G.R.)

ROCHA ETERNAROCK OF AGES
1
Rocha eterna, meu Jesus,
Que, por mim, na amarga cruz,
Foste morto eu meu lugar,
Morto para me salvar;
Em Ti quero me esconder,
Só Tu podes me valer.

2
Minhas obras, eu bem sei,
Nada valem ante a lei;
Se eu chorasse sem cessar.
Trabalhasse sem cansar,
Tudo inútil, tudo em vão!
Só em Ti há salvação.

3
Nada trago a Ti, Senhor!
'Spero só em Teu amor!
Todo indigno e imundo sou,
Eis, sem Ti, perdido estou!
No Teu sangue, ó Salvador,
Lava um pobre pecador.

4
Quando a morte me chamar,
E ante Ti me apresentar,
Rocha eterna, meu Jesus,
Que por mim, na amarga cruz,
Foste morto em meu lugar,
Quero em Ti só me abrigar.
1
Rock of Ages, cleft for me,
Let me hide myself in Thee;
Let the water and the blood,
From Thy wounded side which flowed,
Be of sin the double cure;
Save from wrath and make me pure.

2
Not the labor of my hands
Can fulfill Thy law’s demands;
Could my zeal no respite know,
Could my tears forever flow,
All for sin could not atone;
Thou must save, and Thou alone.

3
Nothing in my hand I bring,
Simply to the cross I cling;
Naked, come to Thee for dress;
Helpless look to Thee for grace;
Foul, I to the fountain fly;
Wash me, Savior, or I die.

4
While I draw this fleeting breath,
When mine eyes shall close in death,
[originally When my eye-strings break in death]
When I soar to worlds unknown,
See Thee on Thy judgment throne,
Rock of Ages, cleft for me,
Let me hide myself in Thee.
HISTÓRIA

O autor o intitulou “Uma Oração do Crente Mais Santo do Mundo para sua Vida e Morte.” Este hino de louvor e oração a Cristo, a “Rocha Eterna”, que morreu por nós, cujo sangue nos lava, e que oferece “perdão, pureza e salvação”, é um dos hinos mais difundidos e amados no mundo inteiro. Era o costume de Augustus Toplady escrever hinos para sua congregação cantar após o seu sermão. Este hino foi registrado depois do seu sermão sobre Gênesis 12:5. O tema principal da vida deste pastor anglicano era a suficiência da morte de Cristo para a nossa salvação. Toplay queria que todos entendessem bem que “nem trabalho, nem penar” contribuem para a nossa salvação, e que “nada eu tenho a te ofertar”; quem simplesmente crer nEle subirá para o céu e verá Seu rosto em glória!

Há diversas histórias sobre a inspiração da frase “Rocha Eterna”, mas uma pesquisa cuidadosa revela a mais provável. No prefácio do hinário "Hymns on the Lord's Supper" (Hinos sobre a Ceia do Senhor), publicado por Charles Wesley em 1745, foram citadas algumas linhas de um sermão intitulado O Sacramento e Sacrifício do Cristão pelo Dr. Daniel Brevint:

"Não deixe que meu coração arda com menos zelo, para segui-lO e servi-lO agora enquanto o pão está quebrado na mesa, do que ardiam os corações dos Teus discípulos quando quebraste o pão em Emaús, Ó Rocha de Israel, Rocha de Salvação, Rocha ferida e partida por mim.(...) Não deixe que minha alma tenha menos sede do que se eu estivesse com [Teu povo] no Monte Horebe, onde jorrou o santo sangue das feridas do meu Salvador."
.
Toplady e John Wesley não concordavam em assuntos de teologia. Eram oponentes acerbos nos assuntos da Graça e do Livre Arbítrio. Seus hinos, porém, permanecem lado a lado no hinário; nenhum outro hino expressa melhor a doutrina da Expiação, a impossibilidade do homem salvar a si próprio e o pleno poder do sangue de Cristo para a Salvação. Toplady comparou o “Débito do Pecado” do homem ao Débito Nacional da Inglaterra, e mostrou a futilidade do homem em querer pagar sua própria divida e então diz:
.
“Necessitamos a Deus, o Pai, por eleger-nos; a Deus, o Filho, por assumir nossas dividas; e a Deus, o Espírito Santo, por seu dom da fé em Cristo.”

A grande semelhança de fraseologia de Toplady no original dá crédito a esta posição, Toplady publicou uma estrofe deste hino em 1775, em The Gospel Magazine (A Revista do Evangelho), da qual era editor, juntamente com um artigo intitulado A Vida é uma Viagem. Depois de apresentar uma série de perguntas e respostas que demonstravam que a Inglaterra jamais poderia pagar sua dívida nacional, comparou isso com o homem e seus pecados. Calculou quantos pecados um homem poderia cometer até certas idades – até 20 anos, 30, 40, etc. Chegando aos 80, o total seria de 2.522.890.000.Então apresentou a única solução, a que Cristo oferece, citando Gálatas 3.13:

“Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”.(...) Isto, não somente contrabalançará, mas infinitamente sobrebalançará todos os pecados de todo o mundo que crê.

A poesia completa de quatro estrofes apareceu na mesma revista, em março de 1776. Este hino tem sido o consolo de pessoas em todos os continentes. Albert, o príncipe-Consorte da rainha Vitória, recebeu grande consolação dele e pediu que fosse cantado no seu culto fúnebre. Foi cantado nos funerais do primeiro ministro da Grã-Bretanha, William Gladstone.
Ao ouvir o hino nesta ocasião, o hinólogo A.C.Benson declarou:
.
"Ter escrito palavras que atendam à necessidade das pessoas em momentos de emoção profunda e de aflição, consagrando, consolando, enaltecendo - dificilmente pode haver algo que tenha mais valor do que isto!"